WILSON HISTORIA 9 C A Ditadura militar e os processos de resistência
Professor: Wilson
Disciplina: História
Série destino: 9ºC
Quantia de aulas previstas: 08 Aulas
Tema:: A
DITADURA CIVIL-MILITAR E OS PROCESSOS DE RESISTÊNCIA CONTRA A VIOLAÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS
Dia da aula de História no CMSP : 22/09/21
Habilidades: IDENTIFICAR E
RELACIONAR AS DEMANDAS INDÍGENAS E QUILOMBOLAS COMO FORMA DE CONTESTAÇÃO AO
MODELO DESENVOLVIMENTISTA DA DITADURA
4 ATIVIDADE 9 ANO C
A DITADURA CIVIL-MILITAR E OS PROCESSOS DE RESISTÊNCIA
CONTRA A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
Manifesto
dos militares contra Goulart
(...) As Forças Armadas do Brasil (...) manifestam (...) a absoluta inconveniência, na atual situação, do regresso ao país do vice-presidente, Sr. João Goulart. (...) Já ao tempo em que exercera o cargo de ministro do Trabalho, o Sr. João Goulart demonstrara, bem às claras, suas tendências ideológicas, incentivando e mesmo promovendo agitações sucessivas e frequentes nos meios sindicais (...). E não menos verdadeira foi a ampla infiltração (...) de ativos e conhecidos agentes do comunismo internacional, além de incontáveis elementos esquerdistas. (...) Na presidência da República, em regime que atribui ampla autoridade e poder pessoal ao chefe de governo, o Sr. João Goulart constituir-se-á, sem dúvida alguma, no mais evidente incentivo a todos aqueles que desejam ver o país mergulhado no caos, na anarquia, na luta civil. (...).
Fonte: Manifesto dos ministros das três Armas contra a posse de
João Goulart, 30/8/1961. CARONE, E. A Quarta República (1945-1964). São
Paulo/Rio de Janeiro: Difel, p. 183-184, 1980.
a) Qual é o assunto tratado nas fontes 1, 2 e 3? Explique o
que você compreendeu a partir da leitura.
b) Qual é a crítica
que alguns membros do Parlamento fazem em relação à modificação do § 3º do
artigo 182, do Regimento Interno? Justifique sua resposta.
c) A fonte 3 foi
elaborada por militares. Quais são as suas acusações
em relação ao presidente João Goulart? O que propunham?
d) Existe uma
relação entre essas fontes? Explique e, se necessário, justifique com trechos
das fontes.
FONTE 1 ATO INSTITUCIONAL Nº 5, DE 13 DE DEZEMBRO DE 19681
.
§ 1º - Decretado o
recesso parlamentar, o Poder Executivo correspondente fica autorizado a
legislar em todas as matérias e exercer as atribuições previstas nas
Constituições ou na Lei Orgânica dos Municípios. Art. 3º - O Presidente da
República, no interesse nacional, poderá decretar a intervenção nos Estados e
Municípios, sem as limitações previstas na Constituição. Art. 4º - No interesse
de preservar a Revolução, o Presidente da República, ouvido o Conselho de
Segurança Nacional, e sem as limitações previstas na Constituição, poderá
suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos pelo prazo de 10 anos e
cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais. Art. 5º - A
suspensão dos direitos políticos, com base neste Ato, importa, simultaneamente,
em: I - cessação de privilégio de foro por prerrogativa de função; II -
suspensão do direito de votar e de ser votado nas eleições sindicais; III -
proibição de atividades ou manifestação sobre assunto de natureza política; IV
- aplicação, quando necessária, das seguintes medidas de segurança: a)
liberdade vigiada; b) proibição de frequentar determinados lugares; c)
domicílio determinado, Art. 7º - O Presidente da República, em qualquer dos
casos previstos na Constituição, poderá decretar o estado de sítio e
prorrogá-lo, fixando o respectivo prazo. Art. 10 - Fica suspensa a garantia de
habeas corpus, nos casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a
ordem econômica e social e a economia popular.
Fonte: Presidência
da República - Casa Civil - Subchefia para Assuntos Jurídicos. Ato
Institucional N° 5, de 13 de dezembro de 1968. Disponível em: . Acesso em: 04
fev. 2020.
FONTE 2
“(...) Uma pergunta
que vocês estão cansados de fazer: “Tinha tortura [no DOICODI do II
Exército]?”. Eu digo que, institucionalmente, não. Mas, eu imagino que possa
ter havido. Eu seria inocente e ia bancar o idiota na frente de vocês se
dissesse que não. [Depoimento do coronel reformado Pedro Ivo Moézia de Lima à
Comissão Nacional da Verdade, em 9 de setembro de 2014. Arquivo CNV,
00092.002166/2014-92.]. Fonte: Comissão Nacional da Verdade. Brasília: CNV,
2014. Relatório da Comissão Nacional da Verdade. v. 2., P.112. Disponível em: .
Acesso em: 04 fev. 2020.
FONTE 3
(...) No tocante às
várias denúncias de graves violações de direitos humanos ocorridas no
DOI-CODI/I Exército, é exemplificador o relato da historiadora Dulce Chaves
Pandolfi, ex-militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), segundo o qual:
durante os mais de três meses que fiquei no DOI-CODI, fui submetida em diversos
momentos a diversos tipos de tortura. Umas mais simples como socos e pontapés.
Outras mais grotescas (...) servi de cobaia para uma aula de tortura. Item 154.
Arquivo CNV, 00092.001463/2013-30. Depoimento de Dulce Chaves Pandolfi à
Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro, ocorrido na Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) em 28/5/2013.
Fonte: Comissão Nacional da Verdade. Brasília: CNV, 2014.
Relatório da Comissão Nacional da Verdade. v. 2., P.153-154. Disponível em: .
Acesso em: 04 fev. 2020.
a) Quais são as datas das fontes citadas? Quem são os
autores dos documentos?
b) Qual é o assunto
tratado?
c) Aponte duas características da fonte 1 que identifique o
Estado assumindo o controle sobre a sociedade civil brasileira. O que isso
significa? Justifique.
d) Que relação é
possível estabelecer entre os textos? Explique.
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