WILSON HISTÓRIA 9 ANO C O Século XIX e suas repercussões

 

 

Professor: Wilson

Disciplina: História

Série destino: 9º C

Quantia de aulas previstas: 08 Aulas

Tema: O Século XIX e suas repercussões

Dia da aula de História no CMSP : 11/0821

Habilidades trabalhadas:(EF06HI02A) identificar a importância das fontes históricas para a produção do saber histórico e analisar o significado das fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedade e épocas distintas.

 

 

2 ATIVIDADE 3 BIMESTRE

9 ANO C

 

 

 

O Século XIX e suas repercussões: nações, nacionalismos e as novas doutrinas sociais

O que século XIX significou para o mundo?

            

                Com a Revolução Francesa, no século XVIII houve a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea, com o fim do absolutismo e o início do iluminismo. Além disso, o princípio liberal inglês criticava veementemente o absolutismo, o clericalismo e deu ensejo para muitos movimentos que viriam a acontecer. Após esse cenário surge a figura de Napoleão numa tentativa de dar cabo à instabilidade política e financeira da França. Napoleão Bonaparte expande sua influência por toda a Europa, propagando as ideias liberais. O liberalismo floresce e movimenta então uma série de movimentos no mundo no século XIX.

Novas nações: independências na América

                Foi no início do século XIX que o Brasil, por exemplo, lutou de alguma maneira por sua independência, já que a crença da elite brasileira que apoiou a independência possuía uma expectativa liberal. Na América espanhola os criollos lutaram também pela independência e estavam preocupados em acabar com as restrições mercantilistas. Isso demonstra o momento revolucionário do século XIX e o reflexo do liberalismo na América.

Revoluções de 1820, 1830 e 1848: Europa

Por mais que o Congresso de Viena tenha tentado manter o Antigo Regime, a Europa já tinha absorvido os ideais revolucionários. A população camponesa, por exemplo, absorve enormemente os ideais que pregavam maior igualdade e redistribuição. As revoluções tinham a cara presença do liberalismo e do nacionalismo.

·        Revolução de 1820: Revolução do Porto (Portugal), Revolução de Cádis, Independência da Grécia

·        Revolução de 1830: Início do Processo de unificação italiana, Independência da Bélgica, Franceses derrubam Carlos X, Manifestações contra D. Pedro I no Brasil

·        Revolução de 1848 (Primavera dos Povos): Derrubada de Felipe de Orleans na França, início do processo de unificação da Alemanha, além disso tem o surgimento do capitalismo em meio a revolução

O Nacionalismo

            O nacionalismo está muito ligado ao liberalismo. O nacionalismo pode ser também um princípio liberal , por exemplo, como foi a derrubada de um governo absolutista, que a sociedade que não tinha direito aos privilégios se une. A ideia de nação é uma ideia de pertencimento, então, um Estado nem sempre é uma nação. Para que haja um Estado Nacional deve haver um governo como referência de representatividade para a sociedade, o que nos faz poder questionar a formação do Estados Modernos como nação.

Novas Doutrinas Sociais

É nesse momento que determinados cientistas políticos passam a acreditar que a sociedade capitalista não é o ideal para o mundo.

·        Comunismo: abolição da propriedade privada e do Estado, que é visto como uma instituição que serve para garantir a propriedade privada e as diferenças sociais.

·        Socialismo Utópico: o proletariado “utópico” acreditava que a burguesia no poder perceberia que precisava do proletariado e a distribuição de riquezas aconteceria “naturalmente” com a mudança da mentalidade da burguesia.

·        Socialismo Científico (Marxista): Marx afirmava que o que enriquece a burguesia é o sistema de exploração do trabalho do proletariado (a mais valia), sendo assim os burgueses não deixarão de explorar o trabalhador. O Nacionalismo é um problema para o socialismo, já que “unifica” a sociedade de um país, que é diferente. Para Marx, a classe do proletariado era mundial e não local. Para derrubar a burguesia do poder deveria ser feita a revolução e implementar a ditadura do proletariado.

·        Anarquismo: os anarquistas acreditavam que nenhum governo seria capaz de geral igualdade, então o Estado deveria acabar, já que o poder corrompe.

 

 

Exercícios

1.  As revoluções de 1848 na Europa:

a) tentaram impor o retorno do Absolutismo, anulando as conquistas da Revolução Francesa.
b) foram marcadas pelo caráter nacionalista e liberal, incluindo propostas socialistas.
c) provocaram a união das tropas de Bismarck e Napoleão III para destruir o governo revolucionário.
d) conduziram Luís Felipe ao trono da França e deram origem à Bélgica como estado independente.
e) foram vitoriosas e completaram as unificações nacionais na Itália e Alemanha.

2.  Qual dos países a seguir, não passou por nenhuma das várias revoluções políticas que marcaram a Europa no século XIX?

a) Itália
b) Espanha c) Inglaterra
d) Alemanha
e) França

Como ocorreram as unificações da Alemanha, Itália e EUA no séc. XIX?

            A Europa, entre os séculos XIV e XVI, foi o palco de inúmeras centralizações de poder, ou políticas, formando, posteriormente, os chamados Estados Modernos. O absolutismo monárquico foi um dos pilares para a consolidação desses processos de formação. No entanto, duas regiões europeias não fizeram parte desse processo, a Península Itálica e o Império Romano-Germânico. Foi então na segunda metade do século XIX que se iniciou o processo de nacionalismo e interesses tornaram possíveis as unificações desses países. Nesse contexto, os EUA independentes desde o século XVIII, passam por seu processo de formação territorial e “superação “da clara separação entre os estados do Norte e do Sul.

 

Unificação Italiana

           Até o século XIX, a área da Península Ibérica permanecia dividida em inúmeros Estados, em sua maioria submetidos ao domínio da Áustria. A partir de 1848, houve uma concretização do processo de luta em favor da unificação, porém, o movimento teve duas frentes revolucionárias: haviam os republicanos (líder: Giuseppe Garibaldi – que ajudou na Guerra dos Farrapos, ou Revolução Farroupilha aqui no Brasil) e os monarquistas (líder: Piemonte-Sardenha). Os monarquistas iniciaram o processo pelo norte e tiveram o apoio de Napoleão até antes da chegada a Roma. Já os republicanos foram pelo sul. Em 1871, Roma tornou-se a capital italiana, porém a questão do “domínio” sobre o papado só se resolveria em 1929, com a criação do Estado do Vaticano (Tratado de Latrão).

 

Unificação Alemã

         Diferente da italiana, a unificação da Alemanha deu um importante passo anterior com a criação do Zollverein, uma aliança aduaneira e comercial, em 1834, com a Prússia como líder. Foi devido a essa criação que houve um desenvolvimento do capitalismo na região e que ampliou e modernizou consideravelmente a indústria, transportes e economia. No entanto, apenas em 1861 a tentativa de unificação alemã toma forma. “A Alemanha será forjada a ferro e fogo” (Otto von Bismarck), ferro devido a sua indústria e fogo pelas guerras travadas no processo. Houve a guerra Austro-Prussiana, que foi a disputa pela administração de ducados locais, e a guerra Franco-Prussiana, pela disputa por estados do norte. Alemanha sai

vitoriosa e toma posse dos territórios de Alsácia-Lorena, causando o revanchismo francês, uma das causas da Primeira Grande Guerra.

 

O Caso norte-americano

        Com o passar do tempo, após sua independência, os Estados Unidos vinham crescendo cada vez mais e devido a esse crescimento as disputas entre os estados do sul e os estados do norte se tornava cada vez mais evidente, o que deu origem à guerra de secessão. Um dos principais motivos dessa guerra foi a questão dos escravos, os abolicionistas industrializados do norte, contra os escravistas grandes latifundiários do sul. O sul, convencido de que deveria liderar a união do país, acreditava que deveriam prevalecer seus interesses. Porém, no fim das contas os sulistas já tinham dado por certo a separação do Estado. Entraram então numa das maiores guerras da história devido à não aceitação da separação pelo norte, que saiu vitorioso e unificou os Estados agora Unidos da América. Foi então em 1862 que foi oficialmente abolida a escravidão no país.

 

Exercícios

1.  As unificações políticas da Alemanha e da Itália, ocorridas na segunda metade do século XIX, alteraram o equilíbrio político e social europeu. Entre os acontecimentos históricos desencadeados pelos processos de unificações, encontram- se:

a) a ascensão do bonapartismo na França e o levante operário em Berlim.
b) a aliança da Alemanha com a Inglaterra e a independência da Grécia.
c) o nacionalismo revanchista francês e a oposição do Papa ao Estado italiano.
d) a derrota da Internacional operária e o início da União Europeia.
e) o fortalecimento do Império austríaco e a derrota dos fascistas na Itália.

2.  A personagem histórica que teve fundamental importância no contexto da Unificação Italiana e lutou, também, na Revolução Farroupilha, no sul do Brasil, na segunda metade do século XIX, foi:

a) Camilo de Cavour.
b) Otto Von Bismark
c) Benjamin Disraeli
d) Benito Mussolini
e) Giuseppe Garibaldi

3 –Qual o motivo da guerra de secessão

4 – Qual foi o motivo do crescimento

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