PRPROF WILSON HISTÓRIA 9 ANO C ATIVIDADES DE APROFUNDAMENTO

 

 

4ATIVIDADE 3 BIMESTRE

9 ANO C

 

 

PROF: WILSON

DISCIPLINA: HISTÓRIA 8 AULAS

HABILIDADE. Identificar os principais aspectos conceituais do iluminismo e do liberalismo e discutir a relação entre eles e a organização do mundo contemporâneo.

DIA DA AULA CMSP:14/06

 

A Revolução Francesa

 

                A Revolução Francesa foi um período decisivo na formação do Ocidente moderno. Ela implementou o pensamento dos filósofos, destruiu a sociedade hierárquica e corporativa do Antigo Regime, promoveu os interesses da burguesia e acelerou o crescimento do Estado moderno. Assim, a Revolução Francesa enfraqueceu a aristocracia. Eliminados seus direitos e privilégios feudais, os nobres tornaram- se simplesmente cidadãos comuns.

De acordo com :

PERRY, Marvin. Civilização ocidental: uma história concisa. 3. ed. Tradução: Waltensir Dutra; Silvana Vieira. São Paulo: Martins Fontes, 2002. p. 348.

DIAS, Adriana Machado Vontade de saber: história: 6° ano: ensino fundamental: anos finais / Adriana Machado Dias, Keila Grinberg, Marco César Pellegrini. — 1. ed. — São Paulo: Quinteto Editorial, 2018. Disponível PNLD 2020.

[…] Transformou o Estado dinástico do Antigo Regime no Estado moderno: nacional, liberal, secular e racional. Quando a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão afirmou que “a fonte de toda soberania reside essencialmente em uma nação”, o conceito de Estado assumiu um significado novo. O Estado já não era apenas um território ou federação de províncias; não era apenas a posse privada de reis que se diriam delegados de Deus na Terra. De acordo com a nova concepção, o Estado pertencia ao povo como um todo, e o indivíduo, antes súdito, era agora cidadão com direitos e deveres, governado por leis que não estabeleciam distinções baseadas na ascendência. […]

A França Pré-Revolucionária

              Na França do final do século XVIII, assim como em outras nações da Europa, o Antigo Regime apresentava sinais de desgaste. Nessa época, o poder estava centralizado nas mãos do rei, que controlava a política e a economia do Estado.

              A sociedade francesa, como vimos anteriormente, era dividida em três grupos: o primeiro estado, composto pelo clero; o segundo estado, formado pela nobreza; e o terceiro estado, formado por burgueses, artesãos e trabalhadores rurais e urbanos, englobando a maior parte da população.

            Os membros do clero e da nobreza tinham uma série de privilégios, como não pagar impostos, receber pensões do rei e viver com muito luxo. Já os membros do terceiro estado não tinham privilégios e eram obrigados a pagar pesados impostos e taxas ao rei, à nobreza e à Igreja.

 

            Nesse período, a França estava endividada. Os gastos públicos para manter o luxo da Corte, além da participação da França na Guerra dos Sete Anos e nas guerras de independência dos Estados Unidos, provocaram um déficit econômico que atingiu toda a sociedade francesa. Essa crise gerou grande insatisfação na população pobre, que sentia mais fortemente os efeitos da crise. Entre os anos de 1785 e 1789, por exemplo, o custo de vida dos trabalhadores urbanos aumentou em 62%.

 

Pensadores iluministas contestam o Antigo Regime e propõem soluções!

 

LIBERALISMO POLÍTICO:

 

LIBERALISMO ECONÔMICO

 

 

 

Quais soluções apresentadas?

            

           Na tentativa de controlar a crise econômica e a violenta inflação dela decorrente, os ministros das finanças de Luís XVI (1777-1792) decidiram retirar os privilégios fiscais da aristocracia. Passariam a cobrar impostos aos nobres, já que o Terceiro Estado, atingido diretamente pela crise econômica, não poderia suportar um novo aumento da tributação. Essas propostas de taxação nacional e equitativa, entretanto, encontraram ENCARNIÇADA* resistência do Primeiro e do Segundo Estados, levando a constantes trocas de ministros da área econômica. 

          Em 1788, volta ao cargo de ministro das finanças, o banqueiro Jacques Necker que recomenda a convocação da Assembleia dos Estados Gerais – uma reunião com representantes das três ordens sociais –  e volta a sugerir a cobrança de impostos por parte do Primeiro e Segundo Estados, é demitido, mas o rei Luís XVI acata à primeira recomendação, convocando a Assembleia dos Estados Gerais, para discutir o aumento dos tributos.

          Durante as primeiras reuniões dos Estados Gerais, a principal reivindicação dos representantes do terceiro estado era a mudança na forma de votação. Até então, cada um dos grupos tinha direito a um voto. Como o primeiro e o segundo estados geralmente votavam em conjunto, dificilmente o terceiro estado ganhava alguma votação. Os membros do terceiro estado queriam que os votos fossem distribuídos individualmente entre os deputados, pois dessa forma a votação seria mais justa e o terceiro estado teria chances de ganhar algumas votações, exercendo maior influência política.

          O impasse na questão do voto por indivíduo ou por estado durou mais de um mês, até que, em 17 de junho, o terceiro estado, com a adesão de membros liberais da nobreza e do clero, declarou-se em Assembleia Nacional, com o objetivo de elaborar uma Constituição para a França.

Terceiro Estado separa-se e autoproclama-se em Assembleia Nacional Constituinte.

Criação da Guarda Nacional (milícia burguesa) para resistir ao rei.

14/07/1789: QUEDA DA BASTILHA (início oficial da Revolução Francesa)

Encarniçada: sanguinária, assanhada, desesperada, enfurecida.

 

DIAS, Adriana Machado Vontade de saber: história: 6° ano: ensino fundamental: anos finais / Adriana Machado Dias, Keila Grinberg, Marco César Pellegrini. — 1. ed. — São Paulo: Quinteto Editorial, 2018.

No contexto da Revolução, foi apresentada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi anunciada ao público em 26 de agosto de 1789, na França. “Ela está intimamente relacionada com a Revolução Francesa. Leia a Declaração abaixo:

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão admitidos pela Convenção Nacional em 1793 e afixada no lugar das suas reuniões.

PREÂMBULO

        O Povo Francês, convencido de que o esquecimento e o desprezo dos direitos naturais do Homem são as únicas causas das infelicidades do mundo, resolveu expor numa declaração solene estes direitos sagrados e inalienáveis, a fim de que todos os cidadãos, podendo comparar sem cessar os atos do Governo com o fim de toda instituição social, não se deixem jamais oprimir e aviltar pela tirania; para que o Povo tenha sempre distante dos olhos as bases da sua liberdade e de sua felicidade(…).

I O fim da sociedade é a felicidade comum. O governo é instituído para garantir ao homem o gozo destes direitos naturais e imprescritíveis.

II Estes direitos são a igualdade, a liberdade, a segurança e a propriedade.

III Todos os homens são iguais por natureza e diante da lei. (…)

VI A liberdade é o poder que pertence ao Homem de fazer tudo quanto não prejudica os direitos do próximo: ela tem por princípio a natureza; por regra a justiça; por salvaguarda a lei; seu limite moral está nesta máxima: – ” Não faça aos outros o que não quiseras que te fizessem”. (…)

XVIII Todo homem pode empenhar seus serviços, seu tempo; mas não pode vender-se nem ser vendido. Sua pessoa não é propriedade alheia. A lei não reconhece domesticidade; só pode existir um penhor de cuidados e de reconhecimento entre o homem que trabalha e aquele que o emprega. (…)

XXXIII A resistência à opressão é a consequência dos outros direitos do homem. XXXIV Há opressão contra o corpo social, mesmo quando um só dos seus membros é oprimido. Há opressão contra cada membro, quando o corpo social é oprimido.

XXXV Quando o governo viola os direitos do Povo, a revolta é para o Povo e para cada agrupamento do Povo o mais sagrado dos direitos e o mais indispensável dos deveres.

 

Agora você deve ponderar as perguntas a seguir, copiá-las em seu caderno e respondê-las.

1 – Segundo o Preâmbulo da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, quem a escreveu? 

 

2 – Por que era importante declarar o fim de toda instituição social? 

 

3 – Qual era o fim (objetivo) da sociedade?

 

4 – Quais os direitos naturais imprescindíveis? 

 

5 – Explique o que é: igualdade – liberdade – escravidão – opressão – as revoltas.

 

6 PESQUISE

 

LIBERALISMO POLÍTICO:

 

LIBERALISMO ECONÔMICO

 

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